segunda-feira, julho 30, 2007

Hummm

Eu to meio autista, hoje. E também com uma leve dificuldade pra respirar.
Acho que a raposa tá ficando doente.

sexta-feira, julho 27, 2007

Eita

Alguém para o mundo? Quando foi que eu cresci e ninguém me avisou?
Que coisa...

sexta-feira, julho 20, 2007

Medo

É estranho pensar nisso agora, mas eu já deixei de fazer muitas coisas por ter medo de até onde elas poderiam me levar. A verdade é que odeio a possibilidade de não estar à altura de algum desafio. Fugir a ele e não enfrentá-lo é o que para mim sempre se mostrou como a resposta mais fácil e segura. Nunca estive errado neste ponto.

Ontem era meia-noite quando entoquei-me embaixo das cobertas, prontos para dormir. Por volta de uma hora depois eu levantei, acendi a luz do quarto e comecei a ler. Li até o sono começar a ficar mais importante do que a leitura, e então consegui dormir.
Eu queria acordar cedo hoje, acabei levantando quase ao meio-dia. Em contrapartida, tenho certeza que li mais e aproveitei melhor meu tempo do que eu teria feito se tivesse levantado cedo hoje. É uma espécie de compensação estranha, mas hoje cheguei à conclusão de que ao invés de perder tempo tentando "me desligar" para dormir, aproveitarei esse tempo com algo útil: leitura, estudo, crescimento.

Crescimento.
Ontem, conversando com uma amiga, lembrei de diversos pontos da minha vida (sim, hoje será um post emo) que serviram de base para meu crescimento até hoje, bem como outras vezes que posso sem medo considerar quedas no meu caminho.
Nós estávamos falando sobre futuro, sobre o que queremos para nós daqui pra frente. A faculdade está acabando, não tenho mais do que um ano e meio, no máximo, pela frente. É muito pouco tempo. Por outro lado, é um espaço que não posso desperdiçar apenas esperando que ele passe, simplesmente seguindo o rio. Já passou da hora de controlar o fluxo (momento da metáfora) do rio da vida.

É estranho pensar em determinar como será minha vida nos dias futuros. Parece uma limitação auto-imposta. Difícil notar, entretanto, que essa "limitação" na verdade é uma definição de objetivos. Nada me impede de não me restringir ao que for planejado. Planos são feitos para que não caminhemos a esmo, para que possamos saber aonde vamos e do que podemos fugir. Ao mesmo tempo, planos também servem para que saibamos quando é hora de não segui-los.
Houve um tempo em que eu quis ser famoso. Quando penso nisso, acabo notando que eu não deixei, nunca, de desejar a fama. O que eu fiz foi fugir dela, porque é um desafio grande demais para que eu possa vencer. Ao menos nisso acreditei e, se bem me conheço, ainda sigo acreditando.
Eu quero, mais do que tudo, ser bom no que eu faço. Ser reconhecido por isso. Eu quero crescer.

sexta-feira, julho 13, 2007

Desafios

*silêncio*
raposa caminhando pelo corredor das memórias
*ainda silêncio*



Pensando eu aqui, lembro-me: não gosto de ser desprezado, de ser lembrado de defeitos inalteráveis – nem dos que podem ser mudados, pois para esses o importante não são lembranças, mas sim incentivos –, odeio ser esquecido, detesto ser desafiado.
Uma vizinha certa feita disse que eu gostava de desafios. Não, nem de perto. Detesto me bater de frente com situações adversas ou com pessoas contrárias. O que eu gosto, isso sim, é de provar que sou capaz de vencer os desafios que se colocam no meu caminho.

Não é questão de arrogância. Sempre que duvidei da minha capacidade de vencer o desafio, desisti.
Não me orgulho de nenhuma das vezes que fiz isso e tenho todas elas marcadas na caixinha que fica no peito. Odeio admitir que não fui capaz de (ter coragem de) enfrentar algum desafio.

Também não gosto de músicas grosseiras, textos mal escritos e falta de criatividade. Tem muita coisa por aí que eu não gosto.
O que eu gosto, entretanto, quem me gosta sabe. E faz.

quarta-feira, julho 11, 2007

Weee


* Tales * Tails * Raposa * Fox * Ludo * Raio * Raioz * Hanjo * Kyubi * Soubi * Halliwell * Gubes *
Hoje é dia de passar de nível, ficar mais velho, ganhar mais folhas de seda, receber presenter, comer bolo, comemorar, conversar ao telefone com pessoas de longa data, reviver laços, la li hoo!

21

\o/
Não era pra eu estar feliz, já que estou ficando velho e tinha muitas coisas que eu gostaria de fazer antes de ficar, de fato, velho. Por enquanto, porém, vou acreditar na teoria de que só é velho quem velho se achar :oD


terça-feira, julho 03, 2007

Férias

(Raposa aqui está testando fontes para o blog)


Que preguiça a minha. Estou de férias, almas humanas, com nada me prendendo a compromissos que não minha bolsa na Editora e minha vontade de não gastar todo meu tempo sentado na cama jogando Neverwinter Nights.
Sabem que é gostoso esse tempo sem grandes complicações, não? Eu gosto, pelo menos. Já disse antes, não sei se aqui, que não estava realmente interessado em férias AGORA, mas já que elas vieram, não serei eu a reclamar.
Minha cunhada comentou sobre a possibilidade de (eu) corrigir redações de vestibulandos (e ser remunerado por isso, obviamente). Engraçado, mesmo do alto da minha arrogância literária eu hesitei. Ela ficou de me passar um e-mail para que eu envie currículo, caso esteja interessado, mas a dúvida que martelou na minha cabeça foi: "eu tenho capacidade pra isso?". Não se trata apenas de corrigir uns textos descompromissadamente, dizer algo como "acho que é por aí". Todas as correções deverão ser corretas (!) gramaticalmente, para não dizer estilísticamente.
Algumas vezes me dou liberdades com a língua, invento palavras, crio fantasias que muitas vezes são incorporadas ao que eu acredito ser real. Estou preparado para assumir uma função dessas?
Fora o preparo, é algo que eu quero. Algo que eu acharia que me completaria, pelo menos por um tempo. Não que eu esteja incompleto, mas é outro daqueles sonhos de "quando crescer eu quero".

Um ano ou um ano e meio. Esse é o tempo que falta para eu me formar. Um ano se eu quiser o mínimo, um e meio se o que eu procuro envolve alguma calma e maior compromisso com o mundo inteiro – e não só com a faculdade.
Não sei, realmente, o que escolher. Nem sei, aliás, o quanto dessa escolha depende de mim, posto que eu poderia definir "ah, um ano" e não ter condições de cursar todas as cadeiras que eu desejo, o que inviabilizaria meus planos. Enquanto não começar o processo de rematrícula eu não terei condições de determinar qual será o caminho que seguirei. A única certeza que eu tenho é a de que não deixarei a Editora até o dia em que me formar, se isso for possível. Quero seguir trabalhando como editorador.

Ontem recebi uma cópia do primeiro livro que eu fiz e que ficou pronto. Fiquei eufórico, como seria de se esperar em relação ao primeiro trabalho que realmente *saiu*. Tenho outros cinco pra saírem em breve, estou no aguardo de mais para serem feitos. Empolgante.

Oito dias para meu aniversário, dezenove dias para um ano.
Serão, respectivamente, uma quarta e um domingo.
As duas datas são importantes pra mim, muito muito.

Espero poder viajar no final de semana de um ano, mas quero estar aqui no dia 11 – como de fato estarei, por conta do trabalho. Nunca fui muito de comemorar aniversários, convidar pessoas, fazer acontecimentos. A idéia de juntar gente em torno de uma comemoração pela minha existência (ou resistência?) é deveras agradável, mas não acho que seja possível sem complicações.
Raras foram as vezes que viajei em comemoração de alguma coisa. As duas que me vêm à cabeça sem dificuldade foram Bauru na Páscoa e Segredo numa semana muito feliz.

Aliás, essa semana eu devo receber meu terceiro salário. Já estou aqui há 3 meses, quem diria?

Uou.
Três meses.
Um ano.
Três anos.
Vinte e um anos.

É, tempo não é nada sendo ao mesmo tempo tudo.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...